Nova loja da Apple em São Paulo
A segunda loja da Apple no Brasil, primeira localizada em São Paulo,
abriu às 10h deste sábado (18) para o público, atraindo uma multidão ao
Shopping Morumbi, na Zona Sul de São Paulo.
A empresa dona do iPhone realizou a inauguração com a mais das
expectativas: espera que seja uma lugares mais visitado do mundo.
Menor que a primeira da empresa do Brasil, aberta no Rio há um ano, o
ponto de venda paulista tem mais pontos para exibição de produtos: 169.
A equipe também é maior. Tem 80 funcionários, entre músicos, artistas,
fotógrafos e, é claro, vendedores. Segundo a Apple, o processo de seleção foi
tão rígido que chegou a entrevistas mais de mil pessoas. “O nosso processo
seletivo foi tão rico que, para cada funcionário contratado, entrevistamos 15
pessoas”, diz o executivo. A título de comparação, a concorrência é igual à
relação de candidatos por vaga no vestibular de 2014 para o curso de Relações
Públicas na USP.
Para passar por treinamento, alguns deles foram enviados à Califórnia e
outros, os Genius, especializados em dar dicas sobre os produtos da Apple,
foram para Londres. No espaço, a Apple oferece também workshops, aulas e
excussões para familiarizar os clientes com os eletrônicos e serviços da Apple
e levar as pessoas, principalmente crianças, para dentro da loja.
Atendimento
Para Enrique Atienza, diretor sênior de marketing da Apple, é o
atendimento que faz a loja superar a de rivais, e o corpo de funcionários e a
game de atividades no espaço são o coração dessa estratégia. Comparada a
rivais, a empresa possui presença tímida no Brasil. A Samsung, por exemplo, tem
184 lojas próprias no país.
A inauguração da nova loja não significa que os preços cairão. Neste
mês, os preços de iPads no Brasil aumentaram em até 36,4%, um reajuste que, em
janeiro, fizera os iPhones ficarem até 13,6% mais caro –
se já eram os mais caros do mundo,
os smartphones da ficaram ainda mais salgados. À época, a Apple não explicou a
elevação. Quando questionado sobre como os tributos contribuem para isso,
Atienza preferiu não polemizar. “O preço é composto por muitas variáveis, como
os tributos”, disse, acrescentando que “isso não é algo com que somente a Apple
tem que lidar, é algo com que todas as empresa têm que lidar”.
Diferentemente de outras ao redor do mundo, a loja também não finaliza
as compras na tela do celular. Segundo a Apple, a legislação brasileira exige
que todas as vendas passem por máquinas de pagamento. Outras ausências são o
Apple Watch e o novo MacBook. Tanto o relógio inteligente quanto o computador
não têm data para chegar ao país.
Fonte: http://g1.globo.com/index.html
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